Projeto de subsídio a empresas de ônibus de BH será votado em junho

Irlan Melo nega que proposta seja cheque em branco para empresas e diz que ela é medida emergencial para garantir funcionamento do serviço sem aumento das passagens.

O vereador de Belo Horizonte Irlan Melo (Patriota) afirmou que o projeto de lei que trata do subsídio às empresas de ônibus em Belo Horizonte será votado no mês que vem. Segundo o parlamentar, que é presidente da Comissão de Legislação e Justiça da Casa, o texto deve passar pelas comissões na semana que vem e ficar pronto para ser colocado em votação em plenário. “Se a presidente assim desejar, até chamar uma (reunião) extraordinária no mês de maio. Se isso não acontecer, no primeiro dia útil de junho a gente já consegue discutir em plenário”, explicou.

Segundo o vereador, em entrevista ao Café com Política, da rádio Super 91,7 FM, o repasse às concessionárias não é o ideal, mas o necessário em um momento em que o serviço está ruim e as empresas conseguiram na Justiça aumento no valor da passagem.

“Eu sou contra o subsídio, entretanto temos uma situação fática, uma liminar que aumenta o valor da passagem. O objetivo desse subsídio, em primeiro lugar é não ter aumento da passagem. E isso já está determinado no acordo que fizeram, elas vão abrir mão dessa decisão judicial”, afirmou o parlamentar que é presidente da Comissão de Legislação e Justiça da Câmara.

Ainda conforme o vereador, o texto não é um cheque em branco para as empresas porque o pagamento será dividido. “Se por parte das empresas eles não cumprirem os requisitos que estão no PL, vão parar de receber”, garantiu.

O parlamentar afirmou que o texto será aprovado de forma mais ágil e fácil porque foi construída de maneira conjunta com a Prefeitura de Belo Horizonte.

Projeto para PBH assumir transporte

Irlan Melo disse ser favorável à proposta que chegou recentemente à Câmara que transfere para a Prefeitura a operação do transporte público. “Ele dá à prefeitura uma saída para resolver isso (problemas do transporte público)”.

Fonte: O Tempo