Com altos índices de reclamações, UPA oeste é visitada nesta quarta

Vocês imaginam quantas pessoas procuram um vereador para passar o paciente na frente da fila, né? Eu não faço isso. E trata-se de uma situação dramática. Realmente, há casos em que as pessoas estão morrendo e se desesperam recorrendo a tudo que podem. Todavia, eu não posso privilegiar nenhum cidadão. Meu papel é garantir uma melhoria no sistema para que todos possam se atendidos do jeito correto. Há 152 Unidades Básicas de Saúde na cidade. Há 9 Unidades de Pronto Atendimento. Muitos dos problemas poderiam ser resolvidos nas unidades básicas, mas a população que não compreende exatamente onde ir lota as unidades de pronto atendimento. A UPA Oeste vive esse problema. Quando um paciente vem aqui, há uma triagem. Recebe-se uma fita vermelha, laranja, amarela ou verde, a depender da gravidade da situação. Mais de 70% dos casos são esverdeados. Ou seja, não precisavam ser tratados aqui. Ocorre que há um processo pouco dinâmico e inteligente dessa triagem. E, além disso, como são enfermeiros que verificam a gravidade, os pacientes não podem sair daqui para uma unidade básica. Isso só ocorre depois que um médico permite. Se implementou um modelo de “menos tempo e mais saúde” com um profissional para atendimento expresso no sentido de encaminhar os pacientes para o local certo. Todavia, ainda falta gestão. Quase todas as UPAs da cidade ainda funcionam praticamente com papel sem digitalização no diagnóstico. Conversei com pacientes aqui numa situação dramática. E tudo poderia ser resolvido com tecnologia e inovação. Conversei com os médicos e diretores. Todo mundo já sabe o que fazer. A prefeitura precisa acelerar essas ações. A crise econômica que tirou empregos, eliminou o plano de saúde de muita gente. O fim do programa “mais médicos”, de acordo com o que me disseram aqui, eliminou 80% do atendimento na região metropolitana sobrecarregando a capital. A situação é grave e exige ação. Meu papel é fiscalizar e cobrar. Pelo seu direito. Pela justiça.