A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte inicia o programa de combate ao tabagismo.
De acordo com a OMS, 5 milhões de pessoas morrem por ano por causa do tabagismo. Este dado inclui não somente fumantes ativos, mas também os passivos.
Os dados são sérios e revelam um cenário que precisa ser mudado. O vereador Irlan Melo apresentou na Câmara Municipal o Projeto de Lei 226/17, que auxilia no rigor da Lei Anti-Fumo para as estações e plataformas do MOVE.
Recentemente, para promover a conscientização sobre os malefícios do cigarro e incentivar fumantes a tratarem a dependência, os Centros de Saúde da Prefeitura de Belo Horizonte realizam ações em prol da redução da doença e, além disso, da prevenção da iniciação do tabagismo.
Programa de controle ao tabagismo
As ações integram o Programa Municipal de Controle do Tabagismo.
Em Belo Horizonte, as abordagens são realizadas por profissionais dos Centros de Saúde, Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Academias da Cidade.
Na regional Noroeste, o Centro de Saúde Dom Cabral (Praça da Comunidade, 40) disponibiliza tratamento por meio do grupo antitabagismo, com encontros realizados todas as quintas-feiras.
De acordo com Fabíola Fraga, fonoaudióloga do Centro de Saúde Dom Cabral, a primeira abordagem do projeto é, portanto, a Palestra Motivacional com usuários encaminhados pelas equipes de saúde da família.
A palestra aborda primeiramente questões relacionadas aos malefícios em relação à saúde, dependências relativas à nicotina, estratégias para cessar o hábito e posteriormente organização dos encontros.
“Reforçamos no grupo o conceito de que o medicamento não é totalmente responsável pelo resultado. É preciso vontade do usuário de querer parar de fumar além do apoio de toda equipe multiprofissional que auxilia na cessação de tabagismo.
Desenvolvo o grupo há 7 anos, é relevante perceber que os encontros têm gerado efeito pelo número de pessoas que deixam de lado o tabaco. Isso é bastante significativo”, afirmou.
A abordagem Intensiva na capital é realizada preferencialmente e primeiramente na modalidade coletiva, podendo em casos específicos serem realizadas individualmente.
É preconizado grupo entre 10 a 15 participantes, coordenados por 1 a 2 profissionais de saúde de nível superior, com 4 sessões semanais durante o primeiro mês, seguidas de 2 sessões quinzenais, e posteriormente uma reunião mensal do terceiro ao sexto mês, totalizando 10 sessões.
Prefeitura e o combate ao fumo – Conheça o serviço
No serviço são efetuadas pelo menos duas avaliações médicas e, além disso, em caso de necessidade, são realizadas outras avaliações subsequentes. Essas avaliações podem indicar o uso da farmacoterapia.
Durante os encontros, são oferecidas as cartilhas de apoio do Instituto Nacional de Câncer para reforçar o processo de cessação do uso do tabaco.
Segundo Valdir Pinto, 65 anos, taxista, a iniciativa de procurar o grupo partiu da indicação de uma amiga que trabalha na Prefeitura.
“Ela me indicou o centro de saúde e falou da metodologia utilizada nas reuniões. Eu gostei muito do grupo, tanto que vou continuar a participar e até incentivar outras pessoas”, afirmou Valdir.
Para quem deseja parar de fumar, é necessário procurar o Centro de Saúde da área de abrangência.
Posteriormente deve-se manifestar o interesse aos profissionais e posteriormente aguardar a divulgação do início da Abordagem Intensiva pelo serviço de saúde.
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