Belo Horizonte pode deixar de ter, ainda no primeiro semestre de 2020, cerca de oito mil leis que estão hoje em vigor na Cidade. A proposta de revogação das normas, acompanhada das novas oito proposições que irão substituir os textos existentes, foi apresentada na tarde da última sexta-feira (13/12), pela Comissão Especial Estudo Especial de Estudo – Racionalização do Estoque de Normas do Município. Na prática, o documento aprovado acata o pedido de extinção de leis municipais por seis motivos principais: leis inconstitucionais; leis em desuso; leis de caráter temporário; leis em que houve esgotamento da eficácia; leis sem efeito concreto; e leis de efeito concreto, mas que necessitam confirmação de sua aplicação.
Confira aqui os oito projetos apresentados (consulte os documentos “Proposições por apreciar – Partes I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII”)
Simplificação
O trabalho da Comissão foi iniciado em março de 2017 e de lá para cá o esforço da equipe foi também de identificar os textos que tratam de assuntos semelhantes e buscar aglutiná-los em uma só proposição. Dentre estas leis que foram objeto de análise da Comissão estão regras que tratam de datas comemorativas, bens públicos, denominação de logradouros e próprios públicos, declaração de utilidade pública, serviço funerário, homenagens e símbolos oficiais.
Relatório preliminar apresentado pela Comissão, em julho deste ano, necessitou de ajustes técnicos, e por isso nova apresentação foi realizada nesta tarde.
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