A depressão é uma doença que acomete grande parte da população, apresentando sintomas como tristeza, apatia, irritação e insônia. Segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde, estima-se que mais de 300 milhões de pessoas sofram com esse transtorno no mundo, a maioria mulheres. Coincidindo com o Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, lei municipal publicada no último sábado (30/3), originária de projeto de lei de autoria do vereador Irlan Melo (PR), institui a Semana Municipal de Prevenção da Depressão, a ser realizada na primeira semana do mês de abril.
Conforme determina a Lei 11.161/19 e justifica o vereador Irlan Melo, na Semana Municipal de Prevenção da Depressão serão prestadas informações à população, mediante procedimentos informativos, educativos e organizativos, sobre todas as formas de depressão e sobre maneiras para prevenção e tratamento da doença. Essas orientações têm por objetivo a promoção de ampla divulgação nos meios de comunicação; a celebração de parceria com universidades, associações e demais entidades da sociedade civil, para a organização de debates e palestras sobre a prevenção da depressão; e a realização de procedimentos úteis para a detecção da doença e de atividades de conscientização e orientação sobre como evitá-la, em locais de grande fluxo de pessoas, principalmente em postos de saúde e unidades de pronto atendimento.
Segundo especialistas, a depressão pode ter causas emocionais ou químicas, podendo ser associada à síndrome do pânico e a transtornos de ansiedade, podendo levar ao suicídio. Além dos sintomas já descritos, o paciente com depressão pode apresentar perda de memória, falta de apetite, medo, fadiga, sentimento de culpa e confusão mental, quadro que pode ser superado por meio de tratamento médico.
Para o médico da Câmara Municipal, Ademar Moreira Pires, a nova lei visa conscientizar as pessoas sobre a depressão para que busquem atendimento precocemente, caso necessário. Segundo ele, a depressão é um processo prolongado, em que a pessoa tem dificuldade de se adaptar à sua rotina. Ressaltando que não é fácil traçar um diagnóstico da doença, Pires apontou, além dos sintomas já mencionados, falta de perspectiva em relação ao futuro, visão negativa sobre a vida, perda do prazer nas atividades do dia a dia, falta de atenção e de energia, prejuízo da capacidade cognitiva e isolamento social. As medidas de tratamento são medicamentos e psicoterapias.
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